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09 DE DEZEMBRO DE 2022
Em Belém, Museu do Judiciário abre as portas em novo espaço
O Museu do Judiciário Paraense abriu as portas à visitação pública em seu novo espaço, situado à avenida Nazaré, esquina com a Travessa Rui Barbosa, nº 582, em Belém. A programação especial de inauguração incluiu, na quarta-feira (7/12), o lançamento de livros da série Perfil dos Magistrados, apresentação do histórico do palacete denominado Casa Amarela e visitação à nova sede. Na ocasião, também foi apresentado o novo espaço na edificação que passa a funcionar a Casa de Justiça e Cidadania, com a revitalização do imóvel.
Em discurso, a presidente do TJPA lembrou que o “Museu do Judiciário Paraense celebrou, no ano passado, 50 anos de existência e é considerado o pioneiro da Justiça Estadual, no Brasil, de acordo com o Presidente do Tribunal de Justiça do Pará e patrono do espaço, Desembargador Agnano de Moura Monteiro Lopes, durante pronunciamento de inauguração no ano de 1971”.
A desembargadora Célia Pinheiro destacou que “no biênio 2021-2023, profissionalizamos, sublinhamos, identificamos, propomos e concebemos medidas que oferecem sustentabilidade, inovação e acessibilidade em localização privilegiada, o que facilita o maior fluxo de visitantes. A partir de agora, seremos capazes de intensificar a operacionalização de ações, captação de recursos para proteger, conservar, inovar a gestão de nosso patrimônio cultural móvel e imóvel, a fim de evitar ocorrências de sinistros”.
A desembargadora Rosi de Farias afirmou ainda que “os museus são importantes instrumentos de preservação da memória e do patrimônio cultural de um povo. Por isso, a inauguração de um novo espaço de nosso museu representa uma significativa conquista do Judiciário paraense, porque, o presente e o futuro são construídos com uma base sólida de referências importantes do nosso passado”, disse, acrescentando que “Um povo sem memória compromete seu futuro”.
A presidente da Comissão da Gestão da Memória destacou que o espaço “passa a ser um museu de portas abertas. Com isso, irá dinamizar suas atividades museais, sobretudo dentro de uma proposta socioeducativa, reforçando seu compromisso com toda a sociedade, crianças, pessoas com deficiências, idosos, turistas e demais interessados pela história e memória da justiça da Amazônia”, afirmou a desembargadora Rosi de Farias.
O novo Museu do Judiciário conta com várias áreas, com a sala interativa, com o históricos da digitalização de ações cíveis e criminais e os processos de repercussão na sociedade, como “A mulher e o circo” e “Monstro do Morumbi”; a exposição permanente com dedicação ao Epaminondas Gustavo, personagem do juiz Cláudio Rendeiro, falecido em decorrência de complicações da Covid-19; a representação do Tribunal do Júri; a sala de exposição temporária; e a área do projeto Museu Criança.
Na oportunidade, a desembargadora Rosi de Farias agradeceu ao artista plástico Francenildo Mesquita, que expôs suas obras na sala de exposição temporária com expressões artísticas em miriti, buriti e cuia. Ele possui mais de 23 anos de carreira artísticas e relevantes premiações, além de Salões de Arte, nos cenários nacional e internacional.
História
Entre vários aspectos, a servidora relatou que a história do imóvel, datado de meados de 1900, se confunde com a história da cidade de Belém, em especial com o crescimento e desenvolvimento da cidade no limiar do século XIX e no início do século XX, período marcado pelas riquezas oriundas da extração e comercialização da borracha, o que permitiu transformações significativas no processo de urbanização da capital paraense marcando a época, tradicionalmente denominada de belle-époque.
Conforme a explanação da historiadora, os primeiros registros são do início do século XX. O primeiro proprietário do imóvel foi o Sr. Lourenço Lucidoro Ferreira da Motta, tenente-coronel da Guarda Nacional e funcionário do município de Belém. Em 1910, o imóvel é listado no inventário entre os bens deixados aos seus herdeiros. Na partilha de bens, a inventariante era a viúva Dona Thereza de Lalôr Motta. Em agosto de 1917, o imóvel foi vendido para D. Maria Leopoldina Lobato de Miranda, e, posteriormente, herdado pela sua filha, D. Branca de Miranda Lobato. O palacete pertencia à família da desembargadora Maria Edwiges de Miranda Lobato, que esteve presente à cerimônia de inauguração.
Livros

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