NOTÍCIAS
01 DE JUNHO DE 2022
Live da Justiça Eleitoral do DF debate assédio no ambiente de trabalho
Na segunda-feira (30/5), a Comissão de Prevenção e Enfrentamento aos diversos tipos de Assédio do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) promoveu a live “Sem aTREvimento: uma conversa sobre ética e respeito no ambiente de trabalho”. O assessor de Comunicação do Tribunal, Fernando Velloso Filho, destacou que o evento debateu “de forma ampla a problemática dos diversos tipos de assédio existentes na esfera profissional”.
O presidente da Comissão, desembargador Renato Gustavo Alves Coelho, destacou que a palestra encerrou a “semana dedicada a qualquer tipo de assédio ou relacionamento abusivo ou discriminatório no ambiente de trabalho e reforça nosso compromisso do tribunal em não aceitar qualquer tipo de prática como essa”.
A palestrante convidada foi a subdefensora Pública do Distrito Federal, Domenique Ribeiro. Ela explicou que o tema foi “potencializado por conta da pandemia, onde todos nós viemos para o ambiente doméstico, trouxemos o nosso trabalho para ele e todos os desafios que são inerentes a isso”.
Sobre as diversas formas de manifestação da violência no ambiente de trabalho, a subdefensora reforçou que “muitas vezes ela é feita de maneira muito sutil. Ela não necessariamente é verbalizada, ela pode ser interiorizada como, por exemplo, quando uma pessoa quer dar uma idéia e ela é constantemente interrompida, ou mesmo com gestos”.
A palestrante frisou que “faz parte desse processo de estigmatização – seja ele de qualquer grupo – que em determinado momento desse processo, a própria vítima se convença sobre aqueles estigmas que estão sendo levados pelo grupo. Ou seja, muitas vezes, a própria vítima do assédio moral vai acreditar que é incapaz, que tem que ficar calado, que faz um trabalho ruim e que não merece reconhecimento”.
Ela ainda reforçou que o ocorre no ambiente laboral é reflexo da sociedade. “Não há dúvida de que as mulheres estão, sim, mais vulneráveis a esse tipo de exposição, porque o patriarcado traz essa sensação e essa expectativa de submissão das mulheres. Quando as mulheres tendem a se posicionar no ambiente laboral, elas são tidas como histéricas, grossas. E o mesmo, quando acontece vindo de um homem, você já tem uma posição diferente, ele é tido como firme.”
A respeito do posicionamento das organizações em relação ao assédio, a subprocuradora destacou que “precisamos estar com esse olhar atento, e fazer com, que a denúncia, os relatos de eventual conflito dentro do ambiente de trabalho, capaz ou não de caracterizar o assédio, não seja um problema organizacional. Precisamos abrir esse espaço de oitiva e não culpabilizar as pessoas que estão fazendo eventual denúncia”.
Fonte: TRE-DF
The post Live da Justiça Eleitoral do DF debate assédio no ambiente de trabalho appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
30 DE MAIO DE 2022
ITBI não incide em partilha consensual com divisão desigual de bens
Nos processos de divórcio consensual em que ocorre partilha de bens desigual, a parte doada que excede a divisão...
Anoreg RS
30 DE MAIO DE 2022
Pai reclama de mulher que quer trocar o nome da filha do casal, de 1 ano
Em um relato, um pai, que não se identificou, contou que sua esposa quer mudar o nome da filha do casal.
Anoreg RS
30 DE MAIO DE 2022
Artigo – Planejamento sucessório: mecanismo de transmissão patrimonial eficiente, mas que deve ser usado com responsabilidade
Apesar de ser algo cuja ocorrência é certa e inevitável, a morte e os efeitos dela decorrentes não são temas...
Portal CNJ
29 DE MAIO DE 2022
Justiça eleitoral baiana recebe menção honrosa no Prêmio Memória do Judiciário
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) recebeu menção honrosa na categoria Difusão Cultural e Direitos...
Portal CNJ
29 DE MAIO DE 2022
Ceará define novos fluxos para laudos periciais de incidente de insanidade mental
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) e o governo estadual pactuaram novos fluxos para os laudos periciais dos...