NOTÍCIAS
08 DE ABRIL DE 2022
Reintegração de posse: CNJ coleta práticas para protocolo
O intercâmbio de experiências de tribunais brasileiros em ações de remoção e reintegração de posse marcou a segunda reunião do Grupo de Trabalho (GT) destinado à elaboração de Protocolo de Reintegração Digna de Posse, realizada na quinta-feira (7/4), de forma presencial e híbrida no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Durante o encontrou também foi definida a formação de um subgrupo que iniciará a redação do documento.
De acordo com o coordenador do GT, conselheiro Sidney Pessoa Madruga, a ideia é transformar o protocolo numa espécie de manual para orientar juízes e juízas. “Foram dados passos importantíssimos, tanto para o estabelecimento do protocolo, quanto em termos de troca de experiências aplicadas em diferentes estados brasileiros”. Segundo o conselheiro, a sistematização de ações anteriormente aplicadas será um relevante subsídio para o desenvolvimento dos trabalhos do GT.
As magistradas Geneci Ribeiro de Campos, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS), e Ana Rita de Figueiredo Néry, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, além dos juízes Erivaldo Ribeiro Santos, do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, e Paulo Afonso Cavichioli Carmona, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, compartilharam experiências de reintegração de posse implementadas nas unidades da Federação em que atuam. Integrante do GT, o ex-conselheiro do CNJ, desembargador Luiz Fernando Keppen destacou que, para se alcançar uma reintegração humanizada, o processo deve focar na busca de conciliação, que precisa ser esgotada antes da expedição da ordem judicial.
A juíza auxiliar da Presidência do CNJ Dayse Starling, observou que, apesar da tarefa desafiadora do GT, a reunião de tantos membros de áreas distintas do Poder Judiciário, com a participação do Ministério Público, vai possibilitar a construção, de forma coletiva, dos caminhos para atuação nessas causas. “O grupo vai pensar uma forma de reintegração digna de posse nesses conflitos que envolvem lides complexas, com problemas sociais também complexos. Muitas vezes, só a ordem judicial não é suficiente para pacificá-los.”
Procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Afonso Henrique de Miranda Teixeira destacou que o GT para construção de um protocolo de reintegrações dignas vem alcançar um ponto que a sociedade brasileira protela ao longo do tempo. “É fundamental que a magistratura brasileira tenha uma linha de orientação baseada em trabalhos técnicos-legislativos no sentido de se buscar uma jurisdição que alcance a finalidade resolutiva do conflito”, concluiu.
Jeferson Melo
Agência CNJ de Notícias
The post Reintegração de posse: CNJ coleta práticas para protocolo appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
05 DE ABRIL DE 2022
Propositura de ação judicial não interrompe a prescrição se houver anterior interrupção pelo protesto do título
A Terceira Turma do STJ entendeu que o ajuizamento de ação declaratória de inexigibilidade dos débitos pelo...
Portal CNJ
04 DE ABRIL DE 2022
Corte IDH: Compensação penal é tema de encontros no RJ
A implementação da compensação penal para pessoas privadas de liberdade no Instituto Penal Plácido Sá...
Portal CNJ
04 DE ABRIL DE 2022
Memória do Poder Judiciário: Prêmio recebe mais de 100 inscrições em sua 1ª edição
Com 107 inscrições em sua primeira edição, o Prêmio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Memória do Poder...
Portal CNJ
04 DE ABRIL DE 2022
Estudo revela adaptações no Judiciário para atuação durante a pandemia
A pandemia da Covid-19 completou dois anos no mês de março. Nesse período, o Judiciário publicou diversos atos...
Portal CNJ
04 DE ABRIL DE 2022
348ª Sessão Ordinária tem 21 processos na pauta
Com 21 processos em pauta, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza nesta terça-feira (5/4), a partir das 14h,...