NOTÍCIAS
24 DE AGOSTO DE 2022
Reunião em Mato Grosso do Sul debate ações para pessoas em situação de rua
Nessa terça-feira (23/8), membros do Comitê PopRuaJud do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsável pela implementação da Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades, estiverem reunidos com representantes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), em Campo Grande. O objetivo foi fortalecer ações para garantir que essas pessoas tenham acesso às dependências e serviços dos órgãos que compõem o Sistema de Justiça uma efetiva prestação jurisdicional célere e desburocratizada, inclusive com a construção de fluxos de trabalho diferenciados.
“Nós víamos há cinco anos geralmente pessoas em situação de drogadição, alcoolismo, que saíam do sistema prisional e não encontravam a possibilidade de se reintegrar, mas a realidade que temos hoje no país é que a população de rua é composta por famílias. Facilmente você encontra na rua pai, mães, crianças, móveis, eletrodomésticos, ou seja, elas tinham lar, tinham como se sustentar”, destacou o presidente do Comitê e conselheiro do CNJ, Mario Goulart Maia.
Segundo o desembargador do TJMS Alexandre Bastos, o órgão tomou diversas providências desde a aprovação da Política Nacional. “A Corregedoria rapidamente normatizou algumas situações, entre elas que o sistema SAJ já conta com uma identificação na tarja do processo de ‘pessoa em situação de rua’, assim como nossas serventias, especialmente o Fórum da capital, já possuem um protocolo de orientação da administração para o atendimento e recepção dessas pessoas de acordo com a resolução, sem distinção por conta de vestuário e situação de higiene.”
Membro do Comitê do CNJ, a juíza Luciana Ortiz, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), contou a experiência exitosa que vem sendo realizada pelo Juizado Especial Federal de São Paulo. “Fizemos, naquela época, uma rede digital de atendimento às pessoas em situação de rua para que elas conseguissem existir. A nossa população de rua não existe e isso é problema do Judiciário. Elas não tem documentação, elas são roubadas, seus documentos molham, elas precisam se deslocar frequentemente, seja por conta de violência, seja em busca de alimento. A situação é muito dramática.”
A magistrada lembrou que, embora o atendimento digital seja muito importante e tenha trazido grandes avanços, uma massiva parcela da população não tem dispositivo móvel, nem acesso à internet. Por isso, “manter meios de atendimento presencial é de extrema valia”.
Fonte: TJMS
The post Reunião em Mato Grosso do Sul debate ações para pessoas em situação de rua appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
22 DE AGOSTO DE 2022
Artigo – GOLPES E VAZAMENTOS DE DADOS: ATÉ QUANDO?
Uma novidade envolvendo supostamente os Cartórios de Protesto está deixando os Tabeliães em estado de alerta em...
Portal CNJ
22 DE AGOSTO DE 2022
Home care: judicialização deve ser qualificada, com dados médicos e sociais
As decisões judiciais em saúde, por seu efeito direta ou indiretamente coletivo, devem partir sempre de uma...
Portal CNJ
22 DE AGOSTO DE 2022
e-NatJus auxilia Justiça em decisões sobre novas tecnologias para tratar câncer
O Sistema Nacional de Pareceres e Notas Técnicas (e-NatJus) é ferramenta de apoio imprescindível na Justiça para...
Portal CNJ
22 DE AGOSTO DE 2022
Uso de novas tecnologias em saúde deve levar em conta o orçamento limitado do SUS
As inovações tecnológicas da medicina ao longo das décadas que culminaram nas terapias moleculares disponíveis...
Portal CNJ
22 DE AGOSTO DE 2022
Diagnóstico sobre medidas protetivas será divulgado na Jornada Lei Maria da Penha
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Instituto Avon e o Consórcio Lei Maria da Penha apresentam, nesta...